os meninos do seculo 20
ok meus manos, eu acabei 20 meninos. acabei a exatos dez minutos, e so vou escrever um texto sobre, por que o manga me emocionou bastante no final- entretanto em contraste com os 80 capitulos que precedem o mesmo.
teram spoilers(e meu deus, qual e o termo em portugues pra isso?), memso que eu nao va tratar da totalidade do manga, e so vou dar uma passada por cima dele- talvez alguams informaçoes possam estragr a experiencia, mas eu nao sei.
eu gostei de 20 meninos. e uma manga que parte duma ideia muito boa, e com todos os problema, acompanha de um autor nao so de grande calibre, como um autor experiente. a historia narrada e do menino kenji, desda sua infancia, adolesencia, vida adulta, e velhice. nao de forma linear, muito menos so centrada nele.
o manga começa com a fase adutla dele, em sintese, no seu primeiro capitulo, nos apresenta que x pessoa ira salvar o mundo, e que tinha esse hoje adulto decadente, que era um fa de rock quando criança.
ai ja vem uma das concretudes centrais da historia; a alienaçao. 20 meninos e um manga sobre infancia. e um manga sobre as relaçoes entre as fazes da vidas e o mundo. ao pegar uma premisa absura, e aqui ja pode vir um spoiler, como um mega vilao quer dominar o mundo, o urasawa ja começa um nivel de meta linguagem(pesqusiar no google se nao sober o que e, se bem que um termo cadavez mais em dia a dia do otaku).
a premiça e boba,mas o manga pooem uma camada nessa estrutura, em que a prorpia premiça do manga, e sua estrutura, ja e uma referencia ao passado do kenji; desses desenhos infantis com as mesmas premiças absurdas.
o manga trabalha isso textualmente, com a figura do amigo, que usa todos os traços vilanescosdesses desenhosn infantis, por serem açoes premetidas pela infancia, e o ponto que o kenji se encontra em relaçao a sua infancia, ja e definido no inicio do manga.
kenji e alienado aos seus sonhos infanits, a essa energia, e quando surge o amigo(e sim, eu espero quie voce tenha lido o manga, por isso nao estou sendo tao descretivel com as relçaoes),e ele se bota exatamente no ponto de um vilao infantil, existe uma obvia construçao, apartir da intersexaçao, da premiça, e da estrutura do manga, com o seu texto.
porem, o manga se fecha nessa estrutura. imaginemos que existe uma estrutura narraçao, que porposta esteticamente a nos, e outra que rege a historia. a estrutura que rege, que a historia, fecha no memso formato, na que existe em nivel retorico- estetico-, e como dito, existe uma relaçao intersexonal- dialetica seria o mais adequado?-, entre essa estrutura estetica, e as construçoes tematicas do manga, e tambem, exist euma relaçao com a estrutura real, pois a mesma e em muitos sentidos, a de um manga de thiler e açao- mesmo com os dios do urasawa.
(segue abaixo uma explicaçao em imgagem, por que eu nao sou la muito bom com as palavras<sendo h= a estrutura real t=texto(O que pode ser um equivoco pois a estrutura fiçcional, mesmo se elaborando na real, e texto) e y= estrutrua estetica)
sim, eu escrevi com a ferramenta de desenho do lighshot.
o manga vai construindo nao so essa mitica com a infancia, tanto na estetica, quanto na volta a mesma, quanto, isso obviamente intesexionalmente, quanto se usa de signos da infancia do kenji- animes, musicas, mangas, atores, lutadores de lucha libre japonesa.
e nessas construçoes existem um contraste entre o aventuresco kenji do passado, e o alienando kenji do presente. kenji teve seus sonhos infantis alienados e privados de si, e isso vale pra todos os seus colegas. o sonhos e um tema constante no manga. o sonho como essa mitica e vontade dainfancia, essa energia, e comio e resultante, esse sonho.
se a estrutura do manga, ta profundamente ligado a esses signos esteticos, e tematicas, onde a propria infancia dos personagens regem a historia, os memso, tem papel central no manga. e muito comun fazer uma distinçao vulgar(e isso nao tem qualquer carga moral), entre mangas em que o roteiro e o motor (se tu e corno e conheçe a palavra vinda do ingles<plot driving>), e em que os personagnes sao o motor( o mesmo de cima, e saiba que eu te odeio,<character driving>), 20 meninos, e o explo maximo, e aqui principalmente por esta relaçao descrita, da completa vulgaridade do termo; a historia sao os personagnes.
ok, eu nao vou fazer polemica, a divisao nao e tao toca assim, mas nesse caso, em especial, nao e nem o dialogo ou um pouco das duas, uma e outra, pois o espirito da obra, tudo que opera suas estruturas. sao as relaçoes entre os personagnes no passado. todo avanço da historia e um avanço sobre uma relaçao, e isso fasz com que 20 garotos tenha um dos melhores elencos de um manga- estou exagerando, mas eu amo todos os personages.
nao se da so por essa interlocuçao, claro, mas tambem pela capacidade inegavel do urosawa de se expresar pela linguagem do manga, fazendo com que ele introduza personagens em um capitulo, e nele, nos ka temos o maximo de apelo por ele e podemos chorar pelo mesmo.
esse nao e um terço do elenco do manga, seria so do começo, mas ja mostra personagens impresionantimes carismatcos. alguns acabam passando a ideia de ser muito padronizados, por seguirem um mesmo desenvolvimento tematico, mas dentro das particularidades de cada um, se constroi coisas novas.
o menino baixo de oculos com sua covardia, a mulher do jodo com seu entendiemnto de mulher no mundo, o shogun tentam se redimir…. todos fundamentalmente, e aqui me refiro so aos personagens da infancia do keiji, vao se relacionar diretamente, se estruturam apartir, dessa idiea da aleinaçao da infancia; mas dadas as particularidades da infancia de cada um, as neuroses e parametros que sairam dai, os personganes vem suas particularidades.
mas uma da maiores caracteristicas do manga, e esse vai e volta. isso nao se da so nos saltos temporais, tambem se da no foco do manga. ele vai orbitar continuamente de personagnes a personanges, criando personagens novos,e depois os descartando.
isso como um todo, configura a linguagem do urasawa. todos os mangas dele se comunicam dessa forma, mas nesse caso, pelo tamanho do manga, nao funcionou. em quanto em monster esses entre virgulas do manga, construiam o tema central do manga, davam novas implicitudes, e cassavam com a ideia de uma viagem constante, aqui nao funciona tao bem.
nao me entenda mal, o recurso e bom, ele e provavelmente a unica forma que o urosawa tem de escrever mangas, mas, aqui, voce discarta muita coisa, pra depois voltar pra ela em outra cena, e depois isso nao tem qualquer valor semantico pro manga, e so serve de ferramenta pra seguir o roteiro.
por isso muitas vezes, o manga aparece com soluçoes mirabolosas, pra problemas enormes. as vezes faz muito sentido, pelo tom absurdo do manga, como se fosse algo pertencente a esse espirito juvenil, como tambem as vezes e so uma falta de coerencia, que incomoda.
isso e uma questao seria do manga, por que ele me da uma serie de premiças, depois quebra elas sem o menor problema- como um governo totalitario que domina quase com magia a vida de todos, naos abia que um menbro da facçao criminosa que eles perçeguem, nao so era empregado em um de seus campos de re educaçao, como tinha todo um esquema montado la dentro?
nao so nessa falta de coerancia, mas como na falta de foco, o manga se mata um pouco. voce constroi uma gama de personagens, uma serie de expctavias, centra tua historia nisso, e depois descarta. isso tira teu foco e coesao do no manga, e mais, faz com que grandes tramas (como a tentativa de matar o papa), acabem de forma confussa e apreçada.
outra caractrisitca da linguagem do urasawa, e se senso de quadrinizaçao. e quase um padrao a forma como ele se expresa, mas o visual e o molvimento do texto, e ele domina com praxi essa dialetica, e faz com que sempre te arranque um choro
isso tambem se da nos temas fraternais que urasawa traz. essa relaçao com a infancia, nos da idiea nao so na infanci, tambem, de competiçao e mesquinharia, como tambem se constroi no contraste do mundo dos adultos que seria todo assim. a quebra nesse indvidualismo , desse mundo mesquinho, para um contruçao fraternal, e a quebra vem no nivel argumentativo em quanto se escala na quadrinizaçao, e de quebrar ate os mais fortes.
e tambem pela expresao que ursawa traz. essa ideia da infancia parte da infancia dele, os personagens tem a mesma idade que ele, viveram as mesmas coisas que ele, isso da ao manga um sentido muito fraternal nas suas expresoaes.
a busca pelo genro humano tambem vem muito aqui, apartir desse contraste entre a infancia idealizada, que depois sera desconstruido, com aquela realdiade mesquinha, que vem do mundo da fantasia, na busca de um heroi, mas tomo vazao na realdiade- como se ouvesse concretude pra se manifestar todas esses crimes na nossa conjuntura.
voce cria todo uma conjuntura de personagnes, usando todos os aspcetos descritos, uma seire de ideias e sentimentos, que soa completamente jogados foras pra te introduzir a mais uma serie de sentimentos, sem aqueles terem tido sua potencialidade completada. isso funcioa as vezes, princiaplemten quando tem a volta, mas em geral e um pouco indigesto.
o manga se amplia. ele expande pra todos os cantos essa idiea de alienaçao dos sonhos infantis, dai parte pra esse mesquinhidade na sociedade, em contraste aos sonhos simples infantis, pra bater na infancia- e interresante como o trabalho tem centralidade nesse processo. a busca imatura pelo lucro, mposta por um regime de fome, e sem duvida no manga, o que mais nos afasta de nossos sonhos e premuniçoes infantis.
ele pega muito desses preceitos idealizados na infancia,m e poem outra face, em que tambem existe mesquirinha e supremacia no espirito infantil. crianças ranqueam a s outros, so pensam em si, ao mesmo tempo que tem esse sentido ludico.
o desenvolvimento do amigo parte dai. nao li os 21 garotos ainda, mas pelo que ja vimos, o amigo er auma crianaça elitista, que tinha uma idelaizaçao sobre si que foi quebrada. ele era muito foda mais nunca conseguiu a mgiois. muito provavlmente o keni e responsavel por essa quebra, mas tambem de forma mesquinha.
crianças excluidas, crianças superiores, tudo isso existe no mundo idelizado da infancia de 20 menininos. e essas relaçoes soa o que movem a trama. e justamente em encontrar essa misquinharia no genero infantil, que nos vemos o manga se desenvovlendo mais pra frente.
mas tambem e por encontrar uma liriciadade ans relaçoes adultas, que io manga se expoande.isso ja ta desdo incio com o kenji tendo que voltar a se comportar com uma crinaça para combater esse mal absurdo, mas tambem tem continuidade em outros personagens- fora o grupo como um todo.
seja por um grupo de mafiososo que dedicou sua vida pelo bem comun, seja um padre que sai vivo em quanto tentava ajudar uma vila ou por um avo que quebra sua alienaçao do trablho para ver i neto, mesmo que exista uma perverisidade constante da estrutura do manga(e sim, eu pautei errado o que eu tava escrevendo,e entao eou vou voltar a argumentaçao passada para por uma questao central, e voltar desconstruçao da idiea<editar o texto e para os fracos>)- em muito essa alienaçao da infancia e fruto da estrutura do trabalho, que assim como nas crianbças, hierarquiza o ser; a kana nao er auma pessoa pro gerente da loja, e o detetiva nao tinha direito a dana,(sendo sua obisesao ou nao)-, tabem se constroi por uma possivel e contante fraternidade. o kenji e estompim disso, quando ele se reconceta aos seus sonhos infantis, e o manga apartir da sua reta final lida com uma mudança circular e imediata, constantimente.
se a centrlaidade do manga era essa alienaçao da infancia pelos dipsotivos e estruturas socias, e como essas estruturas tambem se monstravam na infancia de forma destrutiva, e como todas essas questoe sestao sendo contruindas apartir pela constrataçao ao absurdo, era necessario, e como o manga começa no molvimento de contradridade a essa estrutura, quebrala.
o papel da arte, como uma forma tambem de expresao lirica(de certo modoa a unica na verdade), vem com muita força.
como falei, o manga ta constantimente lidando com a arte da infancia do keji- ele se estrutura apartir disso. e o trabalho da arte como uma expresao lririca mor, ganha centraldiade no fim do manga. o nome dele ja e uma referencia a uma musica dos anos 60. ele começa nesse molvimento de agitaçao, e de sonho, tambem muito ligada a construaçao de algo novo. porem, quanto mais nos encamiamos no fim, a arte tem um papel pratico mesmo.
nao existe so a nivel retoritco como uma dessas formas de sonho liquido ligado a infancia, ela começa a ter açao. persoanges fazem cosiasusando a musica. junto a musica, vemos manga, e cristo. keni começa a molvimentar o mundo pela sua musica; nao e mais so aquela relaçao emocional que a kanna tinha ao ouvir a memsa.
os mangaks começam a usar o manga do mesmo modo, e cristo,a lem de toda idiea coletivista proposta no manga como sendo uma antitse as formas de mesquindade, que ta muito ligada ao etica e a o espirito catolico, tem papel real- o papa sobreviveui por que ele foi salvo por deus.
se o molvimento do maigo eram um molvimento que nao so enstrava em choque com as conformidas socias, por que o kenji se tinha que construir de forma antiesica a ela como uma criança, como o amigo era um molvimento de renovaçao espiritual para seus crentes, para eles crem em algo. mesmo que ele nao mudasse a estrutura social, nem se propose a isso, ele era uma reforma epiritual pra quem o seguia.
para se opor a esse espirito que nao vem querer renovar a humanidade, e sim destruila, o grupo de kenji vai usar da arte pra chegar ao fim final. ” e arte combativa por que e vontade temporalizada”, em muitos sentidos, e isso que a arte proposta por kenji. e um molvimento semelhasnte ao do amigo, em que se quebra uma hegemonia de alienaçao pra que ter uma reforma espiritual, que propositoira do amigo- ele nao e contrario e kenji, seu molviemnto e pela contade de kenji completar suas concretudes e realizar uma fantasia infantil-, o grupodo kenji tem que construir um novo.
nao como o amigo fezz com proceso de nova alienaçao, mas um novo de verdade, qeubrando essa alienaçao dos sonhos pela estrutura mesquinha e supremacista do trabalho, massificado em toda opresao do amigo. esse molviemnto por algo novo na vida dessa pessaos, que se vem do amigo, e o prosito dele pois o mesmo e um vilao lirico.
o manga da sua cartada final num grande molviemnto que se reune pra contextar as opresoes doi amigo, se salvando do fim do mundo, tendo a musica como central.
a musica e uma expresao trasformado, uma concentraçao de todos os espiritos para o novo. o manga por todo seu trajeto epga muitos aspctos da estetica ripp, ea soluçao final pra o conflito,m vai na mesma idiea. nao se mate ninguem e todos vao com poder da musica e do amor.
isso e um problema pra mim por que isso nao aoncteçe contretamente. o manga levanta muitsa questoes interresante, e cair nesse idealismo no final foi meio desgoots- por mais que comoçao espiritual para o novo me emocionou e sjea muito encessaria.
outro aspecto que me chamou atençao no final, foi essa cena
kenji convida nova geraçao a cantar sua assinatura, como se os memos tivessem papel cntral na contruaço desse novo.
o final foimuito estranho.ele trouxe de volta muita coisa, em mmuito sentidos, foi apressado. ado nada os gemos aprecem, sem qualquer ptrecendete, e rsolvem 50% dos problemas. todos os conflitos fianis acontecem em 4 capitulos, eses ainda lotados de cosias novas, e tudo vai contencedo quase de forma mecanica, lignado o ponto ao b.
isso talves se derive da falta de centralismo que ursawa teve com manga. muita coisa fiocu em aberto, o que nao ficou teve uma ligaçao um pouco forçada, e duvido que 21 va trazer muita coisa.
mas como eu disse, a capacidade do menino de criar sentimentos, e momentos, faz com que mesmo isso traga coisas derivantes pro amnga. toda essa desentralizaçao, pelo menos, nos traz os personanges de voklta em algum momento- mesmo que de forma defasada-, alem de nos fazer ter gosotasas aventuras, que constroi a conclusao do manga.
o texto ficou imcompleto, e naem vou ler ele, mas esse final ja me renche das sençoes que essa obra me traz, e agora memso em quanto digito essa palvaras, o manga me faz quase chorar. esses mistos de sençoes contruidas pior todos eses aspctos, esas qualdiade, e mesmo atrapaçhados pela falta de coerencia, faz com que 20 gatrtos seja um manga indiblvel.
o uso dos personanges como motor pivo da historia, em quanto eles tambem soa trama, faz com que o manga ao se expandir ja traga esses sentimentos. eu nao considero ele como um final em si, se nao seria bem ruinzinho esse final. espero que 21 nos traga coisas novas.
nao sei como terminar, nao sei se escrevi tudo que queria, nem tudo que a historia pede, mas mesmo com o sentimento de incompletude,o sono me bate. gostaria de fazer um agradeçimento aos amigos da silente que nos mostram todo dia que construçao de um novo genero humano vira, e que o que que eles estajam fazendoa gora le des o mais puro sentimento de felicdade, por que o que eles fizeram pra todo uma juventude, nem o kenji fez.
a construçao de um novo amnah, contra as contradiloes da nossa atual fase, apartir de muita droga, e dando vazoes a nossos sonhos, pra mim, e um bom final pro texto. Ousar hanhar ousar vencer? pode ser que seja nesse motor que o manga vai. que venha um grande final em 21 meninos.