ranma 1/2 é a revoluçao cultural

gostaria de dizer que é necessário; é necessária muita coragem para fazer o que rumiko takahashi fez e faz. e necessário ter coragem para escrever um final como o de ranma 1/2, onde absolutamente nada muda.
alguns oportunistas criticam o final, baseados num senso falacioso de que historias sao um corredor de açoes e reações que sempre devem chegar a pontos determinados ignorando as particularidades de cada narrativa. um final como esses oportunistas pedem para ranma renega a ideia do manga, a representação dum cotidiano absurdo e caótico, porem, ainda cotidiano.
ranma nao e sobre grandes lutas, e sim sobre varias hyper lutas que começam em ponto x e nao vao a lugar algum- assim como um dia normal na sua vida.
oportunistas sempre pretenderam sobre ranma o desejo que tivéssemos um manga que ele nunca foi. Com longos arcos épicos e romance dramático, algo que esta completamente contra o manga. eles pretendiam que ranma fosse inuyasha antes de inuyasha, o que e um insulto.
queriam estes oportunistas que o relacionamento entre ranma e akane fosse ainda mais um melo drama épico; nao uma aproximaçao demorada e longa com poucas expressos de afeto. queriam eles endagar um relacionamento que se estrutarase 100% dentro das convençoes de historias de romance, traindo a relaçao entre ranma e akane, que sempre teve um tom mais infantil. Queriam eles um longo romance desenvolvido de forma gradual e alçando avanços lógicos e maduros, que nao releva se nao a própria pretensão deles de que a ficção os faça por a impressão a si de um progresso dentro de uma linha que seria resultante do valor da vida humana.
CANALHAS!!!!
relaçao essa pretendida que traria os personagens, traria a forma como o romance deles sempre se estrurou, coisa essa que o manga sempre se negou a fazer(salve raras exeçoes), com diversos momentos que poderiam trazer essa relaçao para um romance epico sendo escritas para as relaçoes especificas de randma e akane.
queriam eles ceifar o constraste entre o tom cotidiano da historia e o absurdo de seu conteudo, transformando o apenas em absurdo- nao tão absurdo pois seria gradualizado, pesado.
nao consgio entender que demonio ocupa o corpo deles para que tenham tanta vontade de que o manga se trasforme na vida normal em seu fim.
eles queriam um grande epico de açao que no seu fim estabelecesse relaçoes estatizadas para todo sempre!!!! querem eles um manga de açao numa comedia cotidiana de ação.
queremm eles que ranma tenha as relações de genero mais reacionarias possíveis, determinando seu senso de genero por seu corpo.
queriam eles trair a forma de ranma 1/2 no seu fim com uma realaçao mais puxada a epicos que misturam romance e açao, e assim, matar tudo que a de bom no manga, matar as relaçoes cotidianas e injeçar nossos personagens ao um futuro homegenio apenas pelo fim da possibilidade de vermos essa historia.
mas rumiko acaba como todo manga deveria acabar, mostrando que nossos personagens continuaram vivendo aventuras e nao se renegaram para uma vida que nunca foi demostrada durante toda a historia.
rumiko ri na cara desses covardes quando eles vestidos para o casamento e so um contexto para uma piada, que brilhantemente traz dessa conclusão que seria mais climática, a abertura para o simbolo desse final que, que em suma, nega o acabamento; e num quadro brilhante, pontua como e a relaçao ranma akane.



ranma 1/2 e a revoluçao cultural dos mangas; os oportunistas reacionarios nao se enquitariam quando em seu fim nao se nega tudo que se viu durante a historia, nao tratando como desvios do passado que seram esquecidos nessa nova fase da vida dos personangens.
O duro espírito da inquirição popular tomada em frente sobre o papel e o nanquin. A mente parca daqueles que pensam maçãs para bananeiras, daqueles que julgam estetica ficção é a vida como necessário atrito de conquista, sao demolidos pela coragem firme e quente de rumiko takashi, pela vontade encarnada de 6.6 bilhões de indivíduos incoparada na forma de um manga sobre arte marcias e piadas de ‘uiuiui sexo'
